segunda-feira, 11 de maio de 2009

Energia das Ondas e Marés

Essa é a minha favorita rs.

Por alguns motivos:

"... Estimativas recentes indicam que a energia contida nas ondas do mar é de cerca de 10 TW (1 Terawatt = 1000 Gigawatt), equivalente a todo o consumo de eletricidade do planeta. Obviamente há restrições quanto ao uso de grandes áreas dos oceanos, devido às rotas de navegação, regiões turísticas e de lazer, assim como pelos decréscimos associados ao rendimento dos conversores. Contudo, ainda revela-se significativa a quantidade de energia dos oceanos a ser convertida em eletricidade. O percentual de 10% de aproveitamento do potencial energético total das ondas, considerado realístico para as próximas décadas, representaria acréscimo da ordem de 1000 GW na matriz energética mundial. "

O impacto ambiental é minimo, já que não há nenhuma modificação no ambiente a qual a captação da energia será retirado.

Ou seja: a conta, potencial de energia x impacto ambiental é muito interessante.


Já existem alguns projetos em desenvolvimento como por exemplo:

"Chamado de Wavebob, mesmo nome da empresa irlandesa que será responsável pelo licenciamento da tecnologia, o equipamento é parecido com uma bóia flutuante. Ao contrário das bóias tradicionais, porém, o Wavebob fica ancorado em uma massa de tração, tipicamente uma grande placa ou mesmo o o fundo do mar. Até agora, os dispositivos desse tipo apresentavam sérios problemas de projeto, com limitações quanto à massa de tração que podiam suportar e problemas decorrentes das violentas oscilações a que estavam sujeitos em mar aberto. "No Wavebob, nós encontramos soluções efetivas e de baixo custo para esses problemas. É um avanço tecnológico significativo." afirma William Dick, coordenador do projeto."


"O novo projeto utiliza uma turbina submersa parecida com as turbinas eólicas e tem o mesmo princípio de funcionamento: com a diferença de que, ao invés do vento, é o movimento da água que faz as hélices girarem.
As hélices, cada uma medindo de 15 a 20 metros de comprimento, são montadas em um eixo que é ancorado no fundo do mar por um sistema de auto-fixação, o que diminui os custos de instalação.
Turbinas submersas
As primeiras turbinas serão instaladas na costa da Irlanda do Norte. Segundo a empresa, o movimento das marés nessa região deverá fazer com que as turbinas girem com uma velocidade entre 10 e 20 rotações por minuto, o que seria insuficiente para oferecer riscos para os animais marinhos. Cada turbina é capaz de gerar 1,2 MW de energia.
O governo da Grã-Bretanha está incentivando fortemente as pesquisas que visam transformar os projetos de exploração da energia das ondas e das marés em realidade. No ano passado, a Inglaterra inaugurou uma
infraestrutura básica para viabilizar a inserção dessas fazendas marinhas de geração de eletricidade na rede de distribuição elétrica do país."

"Os músculos artificiais sempre foram vistos como uma das tecnologias mais promissoras para o campo da robótica e para a fabricação de alguns tipos de próteses. Mas o professor Roy Kornbluh, do Instituto SRI, Estados Unidos, acredita que eles também poderão ser utilizados para gerar energia a partir das ondas.
Músculos artificiais
Os músculos artificiais de polímeros eletroativos (EPAM na sigla em inglês: "Electroactive polymer artificial muscles"), são construídos de um tipo especial de polímero que reage à aplicação de uma carga elétrica.
Várias folhas desse plástico flexível especial são ensanduichadas entre dois eletrodos também elásticos, carregados com cargas opostas. A aplicação de uma carga elétrica nos eletrodos faz com que o polímero eletroativo se contraia. A interrupção da energia permite que os músculos artificiais relaxem e voltem à sua dimensão original.
Energia das ondas
A idéia de se utilizar os músculos artificiais para gerar energia veio do fato de que o inverso também é verdadeiro: se você estica e solta os músculos artificiais, gera-se uma tensão elétrica entre seus eletrodos.
A equipe do Dr. Kornbluh montou cordões de músculos artificiais em uma bóia marinha, como as utilizadas para sinalização e para coleta de dados metereológicos. A força exercida pela ondas faz com que o elástico de músculos artificiais se estique e se contraia, gerando energia.
O protótipo foi testado em uma área com ondas de tamanho médio de 80 centímetros. Como essas ondas se sucedem a cada 4 segundos, o pequeno gerador de eletricidade de músculos artificiais é capaz de gerar cerca de 5 watts de forma sustentada.
Mesmo que enormes fazendas marinhas de geração de energia a partir das ondas não venham a se tornar uma realidade no futuro, os geradores movidos a músculos artificiais já estão chamando a atenção - é que o simples fato de se ter uma lâmpada acesa em tempo integral, sem a necessidade de baterias, é algo extremamente interessante para as bóias atuais."


"O primeiro gerador de energia elétrica a partir das ondas do mar em escala comercial acaba de completar seu estágio inicial de testes e está pronto para chegar ao mercado.
O Pelamis, como foi batizado, está instalado no Centro Europeu de Energia Marinha, na costa da Grã-Bretanha. Apesar de ser um protótipo, ele possui escala comercial e já está integrado à rede de distribuição elétrica do país.
O gerador de energia a partir das ondas foi desenvolvido ao longo dos últimos seis anos pela empresa Ocean Power Delivery Ltd. Cada unidade possui uma potência de 750 kW, o suficiente para abastecer cerca de 500 residências.
Mas o projeto apresentado pela empresa compreende 40 máquinas funcionando em conjunto, ocupando uma área de apenas um quilômetro quadrado e gerando 300 MW de energia.
Apesar de já estar aceitando encomendas, a empresa afirma que agora deverá recolher todo o equipamento de volta à terra, para uma nova análise e checagem de todos os detalhes, de forma a assegurar seu bom funcionamento e durabilidade."


"Elas se parecem um pouco com minas submarinas, mas têm um objetivo bem menos sinistro - os primeiros desses equipamentos geradores de energia a partir das ondas do mar deverá emergir das profundezas do oceano na costa do Reino Unido em 2008.
Energia das ondas
A empresa AWS Ocean Energy desenvolveu a bóia submarina que retira energia das ondas a 50 metros abaixo da superfície. Segundo a empresa, como o equipamento é inteiramente subaquático, ele não sofre danos causados pelas tempestades como acontece com outros equipamentos que geram energia a partir das ondas, além de não interferir com a navegação.
As primeiras cinco bóias de teste serão ancoradas no fundo do mar no próximo ano, na costa da Escócia. A energia é gerada pela alteração na pressão que as ondas causam ao fazer subir e descer a coluna de água no interior das bóias.
Bóias submarinas
As bóias são ocas e cheias de um gás de alta compressão, que permite que a metade superior da bóia se mova para cima e para baixo. Quando uma onda passa sobre ela, na superfície, a água adicional armazenada no topo da bóia aumenta a pressão da água e a metade superior da bóia é pressionada para baixo.
Quando a onda se vai, a coluna de água é menor, baixando a pressão e fazendo com que a metade superior suba. É esse balanço de sobe-desce que movimenta o gerador no interior da bóia.
Segunda a empresa, a energia elétrica para abastecer uma cidade de 55.000 habitantes precisará de meio quilômetro quadrado de área do fundo do mar, coberta por 100 bóias submarinas."


"Enquanto o mundo volta a discutir a instalação de centrais nucleares - "ruim com elas, pior sem elas", parece ser o mote do momento - o governo inglês dá um passo concreto rumo à utilização de fontes renováveis e limpas de energia.
Acabam de ser escolhidos os parceiros para a construção do "Wave Hub", uma espécie de soquete submarino, ao qual poderão ser conectados equipamentos para aproveitamento da energia gerada pelas ondas e pelas marés. O "concentrador das ondas" funcionará como uma espécie de incubadora, uma subestação submarina onde as empresas poderão testar seus equipamentos antes de lançá-los no mercado.
O Wave Hub começará a ser construído em 2007, criando a primeira "fábrica" de energia gerada a partir do mar. Além do "plug" propriamente dito, o concentrador consistirá em um sistema de transformadores e cabossubmarinos, capazes de levar a energia gerada até uma conexão com o sistema de distribuição tradicional do país.
Quando o Wave Hub estiver pronto, as empresas poderão plugar seus equipamentos para geração de energia a partir das ondas e das marés, efetuando testes e aprimorando-os para que eles possam chegar ao mercado e serem instalados em usinas em escala industrial.
Segundo estudos da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudeste da Inglaterra, responsável pela construção do Wave Hub, 20% das necessidades de eletricidade daquele país poderão ser supridos a partir do aproveitamento das ondas e das marés."


" Você sabe a diferença entre um motor elétrico e um gerador de eletricidade? Pois gire um motor ao contrário e você descobrirá que é apenas o sentido da rotação. Foi esse pequeno detalhe que permitiu que dois engenheiros ingleses criassem um novo gerador que poderá baratear a produção de eletricidade a partir de correntes de água, sejam ondas do mar, o movimento das marés ou até mesmo o fluxo constante das águas de um rio.
Steve Turnock e Suleiman Abu-Sharkh, da Universidade de Southampton, Inglaterra, trabalhavam com motores elétricos para veículos subaquáticos. Foi quando eles perceberam que poderiam tirar vantagem da eficiência de seus motores para a aplicação inversa. Ao invés de usar eletricidade para empurrar seus veículos, eles poderiam aproveitar fluxos naturais de água para gerar eletricidade.
É claro que já existe um sem-número de geradores desse tipo. Mas o que impressiona na nova turbina é a sua simplicidade. "Este é um projeto compacto, que eliminou a maioria das partes móveis encontradas nas turbinas marinhas convencionais. É uma novidade na geração de energia a partir das marés," disse Turnock.
A maioria dos geradores movidos a água são essencialmente turbinas invertidas preparadas para funcionar submersas, com toda a sua complexidade técnica e os elevados custos de manutenção associados.
Já o novo gerador tem pás projetadas para girarem com a mesma eficiência qualquer que seja o sentido de deslocamento da maré. E seu invólucro foi projetado em computador visando permitir uma passagem da água com o mínimo atrito possível.
A simplicidade também permite que o equipamento seja inteiramente montado na fábrica, necessitando apenas ser mergulhado na água para começar a gerar eletricidade. Isso contrasta frontalmente com os elevados custos de instalação das turbinas tradicionais.
O protótipo apresentado pelos cientistas tem apenas 25 centímetros de diâmetro. A construção de um modelo maior, segundo eles, permitirá aumentar ainda mais a eficiência das pás do rotor. Eles esperam ter um gerador disponível comercialmente em cinco anos."

Todas iniciativas que visam aproveitar as marés e ondas como forma de energia. Mesmo que NENHUMA delas funcione, são os primeiros passos para o desenvolvimento sustentável.

2 comentários:

  1. Vc copiou e colou né??????? rsrsrs

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  2. poxa que legal, realmente interesantenao sabia desses projetos, de fato é um passo adiante na busca por um mundo melhor agredindo menos a natureza e tirando vantagens disso; parabens pelas informaçoes postadas aqui alem de interesantes bem esclarecidas.

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