Quando agente percebe que não é mais especial é hora de dar tchau...
Isso reflete meus sentimentos que me acompanham nesses ultimos dias, talvez até no último mês.
Todo mundo que lê esse blog sabe do que estou falando...
Ontem tomado por esse sentimento , voltei a escrever ... depois de quase dois anos ... honestamente não sei se ficou bom, nem se vcs vão ler e/ou gostar... lah vai:
Sons passam pela alma de uma pessoa quando ela se cala
Imagens surgem nas mentes dos descrentes
O amor cruza o céu e minha hora passou
É hora de juntar os cacos
Completo a volta
E não vejo o fim
A caravana passa
E meus erros queimam a carne
As coisas mudam
Os olhos voam
E um dia eles vão se acertar
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Mente Radiografa
Por algum tempo eu escrevi muito, mas muito mesmo.
Na maioria das vezes coisas estranhas rs.
Postei uma mínima parte das coisas que tenho por aqui, e de repente posto mais coisas outro dia.
Na maioria das vezes coisas estranhas rs.
Postei uma mínima parte das coisas que tenho por aqui, e de repente posto mais coisas outro dia.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Nova poesias
Pregador
Os olhos não tem fim
São como o mar eterno e infinito
Eles penetram a carne
Hipnotizam a mente
Ele então para, em frente ao povo
E abre a boca
Ressoa como um trovão
Iluminando a noite
Ele fala sobre um império da mídia
Com cruzes de metal
Ele fala sobre homens amargos
correndo pela entrada com armas em mãos
como um exército
Ele é o homem do século
O messias negro
Ele faz chover
faz nascer onde existia vida
Ele inflama as massas
Falando sobre deuses
Sobre o domínio da terra
Ar e mar
Debaixo desse céu de enxofre
comandados pelo messias negro
Uma nação surgirá
cubrindo o mundo com o caos
Espantalho
Sob a lua ensanguentada
por entre as asas dos corvos sujos
eu observo você
Por entre o milharal
meus olhos vermelhos seguem seus passos
Eu sou prisioneiro
de minha mente perturbada
Eu faço
as mentes assombradas
Eu sopro em seu ouvido ordens e mentiras
Eu digo o que você tem de fazer
Eu te faço suar
Eu te faço se borrar
Eu te faço chorar
Dentro do seu abismo
os ecos gritam no seu ouvido
Eu rio do seu desespero
quando você tenta se soltar das cordas que te prendi
De que você tem medo ?
Qual é seu trauma de infância ?
É irracional, não é
Quando as asas de veludo voam a seu lado
Você teme sua própria consciência
Você as prende com cordas firmes
O medo vai te seguir
Por todas as ruas
E pelos campos verdes
Que você estiver
Ele é uma verdade silenciosa e sem sentido
Eu te digo
sinta o tempo correr atrás de você.
Os olhos não tem fim
São como o mar eterno e infinito
Eles penetram a carne
Hipnotizam a mente
Ele então para, em frente ao povo
E abre a boca
Ressoa como um trovão
Iluminando a noite
Ele fala sobre um império da mídia
Com cruzes de metal
Ele fala sobre homens amargos
correndo pela entrada com armas em mãos
como um exército
Ele é o homem do século
O messias negro
Ele faz chover
faz nascer onde existia vida
Ele inflama as massas
Falando sobre deuses
Sobre o domínio da terra
Ar e mar
Debaixo desse céu de enxofre
comandados pelo messias negro
Uma nação surgirá
cubrindo o mundo com o caos
Espantalho
Sob a lua ensanguentada
por entre as asas dos corvos sujos
eu observo você
Por entre o milharal
meus olhos vermelhos seguem seus passos
Eu sou prisioneiro
de minha mente perturbada
Eu faço
as mentes assombradas
Eu sopro em seu ouvido ordens e mentiras
Eu digo o que você tem de fazer
Eu te faço suar
Eu te faço se borrar
Eu te faço chorar
Dentro do seu abismo
os ecos gritam no seu ouvido
Eu rio do seu desespero
quando você tenta se soltar das cordas que te prendi
De que você tem medo ?
Qual é seu trauma de infância ?
É irracional, não é
Quando as asas de veludo voam a seu lado
Você teme sua própria consciência
Você as prende com cordas firmes
O medo vai te seguir
Por todas as ruas
E pelos campos verdes
Que você estiver
Ele é uma verdade silenciosa e sem sentido
Eu te digo
sinta o tempo correr atrás de você.
Poesias sem fim
Espelho
Eu me conheço
Eu me conheço e ao meu reflexo
Eu me conheço e a meu reflexo na poça d'água
As estrelas e constelações
num plano caótico de existência
cruzam os dados de minha vida.
Dentro de uma caverna perdida
o Eremita e sua lanterna de óleo mostram a saída pelo túnel de uma antiga mina.
A vista é linda
vejo minha infância correndo
Perseguida por outras vidas perdidas
Elas salivam, elas sangram, elas vivem
Eu me conheço
Eu me conheço e a escuridão da caverna
Eu me conheço e a solidão das trevas
Espíritos assombram o velho eremita
mas ele persiste e os ataca com cantos
Cantos que ecoam por toda caverna
qubram pedras, soterramn dores e mentiras
Flores de Aço
Em suas cartas você falava de paz e amor
mas as flores me feriram quando eu as toquei
Você dizia que me esperaria até o fim
e eu sonhava com casas com jardim, cerveja gelada e crianças correndo pela casa.
Enquanto eu mergulhava na lama,
rastejava por entre as almas jovens desperdiçadas,
você me chamava de imoral, me chamava de animal
Em nossa terra natal, homens barbudos como Jesus
queimavam nossa memória e pediam paz
enquanto cuspiam em nossas caras
São flores de aço
que machucam meu peito
São flores de aço
que cobrem os campos da hipocrisia
O que me espera quando eu vou voltar
eu pensava todos os dias
reconhecimento pelo meu esforço
respeito aos que caíram
Me chamaram de assassino
disseram que eu matei crianças
mas ninguém contou os corpos
ninguém chorou suas mortes
Intoxicados por suas próprias mentes
engolindo as idéias dos outros
sendo engolidos pelos que combateram
vendidos a 10 dólares pra todos comprarem
Dois Lados da Moeda
Como eu posso decidir
Qual caminho seguir
Se minha sensação
É turva
E minha vida perdida
Só a sorte comanda o mundo
O impoderável em um segundo
Não a controle, quando os dados rolam
Pode um homem voltar dos mortos
E mudar sua vida ?
A justiça tem dois lados
Talhados no ferro
Só eu sei o que eu sinto
Quando minha moeda gira no ar
Eu me conheço
Eu me conheço e ao meu reflexo
Eu me conheço e a meu reflexo na poça d'água
As estrelas e constelações
num plano caótico de existência
cruzam os dados de minha vida.
Dentro de uma caverna perdida
o Eremita e sua lanterna de óleo mostram a saída pelo túnel de uma antiga mina.
A vista é linda
vejo minha infância correndo
Perseguida por outras vidas perdidas
Elas salivam, elas sangram, elas vivem
Eu me conheço
Eu me conheço e a escuridão da caverna
Eu me conheço e a solidão das trevas
Espíritos assombram o velho eremita
mas ele persiste e os ataca com cantos
Cantos que ecoam por toda caverna
qubram pedras, soterramn dores e mentiras
Flores de Aço
Em suas cartas você falava de paz e amor
mas as flores me feriram quando eu as toquei
Você dizia que me esperaria até o fim
e eu sonhava com casas com jardim, cerveja gelada e crianças correndo pela casa.
Enquanto eu mergulhava na lama,
rastejava por entre as almas jovens desperdiçadas,
você me chamava de imoral, me chamava de animal
Em nossa terra natal, homens barbudos como Jesus
queimavam nossa memória e pediam paz
enquanto cuspiam em nossas caras
São flores de aço
que machucam meu peito
São flores de aço
que cobrem os campos da hipocrisia
O que me espera quando eu vou voltar
eu pensava todos os dias
reconhecimento pelo meu esforço
respeito aos que caíram
Me chamaram de assassino
disseram que eu matei crianças
mas ninguém contou os corpos
ninguém chorou suas mortes
Intoxicados por suas próprias mentes
engolindo as idéias dos outros
sendo engolidos pelos que combateram
vendidos a 10 dólares pra todos comprarem
Dois Lados da Moeda
Como eu posso decidir
Qual caminho seguir
Se minha sensação
É turva
E minha vida perdida
Só a sorte comanda o mundo
O impoderável em um segundo
Não a controle, quando os dados rolam
Pode um homem voltar dos mortos
E mudar sua vida ?
A justiça tem dois lados
Talhados no ferro
Só eu sei o que eu sinto
Quando minha moeda gira no ar
Mente Perturbada rs
Depravação
Ela sente o sangue ferver
Duas cruzes tocam sua pele
Ela olha os céus e não vê luz
Os santos de barro num altar
Em solo sagrado, pombos gritam
Lágrimas correm pelo solo impuro
Mulheres de negro, limpam sua sujeira
O anjo sorri e lambe os beiços
Ela é seu banquete
Mãos e peles
saliva e suor
Ela grita
Ela geme
Por escadas de pedra
Os pombos acinzentados e a rainha das mulheres de preto
Preparam o castigo
Como uma leoa, ela ronrona...
Correias de ferro tocam sua pele
Marcam sua carne
Ferem sua alma
Seu espírito se refaste-la e goza
Um homem nas sombras, numa marcha sorumbática
O gosto do licor barato
por entre brancas flamulas
Os olhos inocentes dela vendo
as coxas brancas pedindo ajuda
Existe dor
Existe culpa
Os pombos arrulham e as lágrimas inundam os rios outrora secos.
Eremita
Havia um homem que cuspia aço nos olhos dos mares
Havia um homem que mordia as almas dos animais
Havia um homem que ria quando seus olhos perfuravan a pele do soldado
Ele ria, ria...
Nunca pensou no dia de hoje,
nunca pensou em estar frente a frente
com a balança dos caídos
Medindo sua vida e planejando sua morte
Ele não se importa, ele segue rindo dos demais
Ele acende seu cigarro e acende a pólvora
Cheiro de enxofre, cobre a sala toda
Estoura os ouvidos
Jogado aos monstros de sua mente,
atirado de bruços a suas próprias mentiras
Pouco a pouco ele cai na lama
Suja seu terno caro, morde sua linguiça
Engole sua arrogancia junto com um pedaço de lama
Nos céus, as águias uma a uma caem na lama também
Não há esperança pra eles.
Máquinas dos Desejos
Estou preso dentro da máquina
sinto a pulsação eletronica
Componentes eletrônicos transmitem
em ondas médias, AM e FM
Rosas douradas refletem o calor das gotas de suor
Baboseira poética
Palavras bonitas que não dizem nada
Quando você é um marionete que apenas repete o que ouviu de alguem mais esperto.
Um cara realmente esperto
Ele resolveu o cubo mágico
E ele apenas começou
Asimov não contava com isso
nem o presidente dos Estados Unidos
O mundo é pop, colorido e eletrônico
árvores são sintéticas e o sexo é virtual.
A maquina que não pensa
espera sua visita
Pegue o elevador e vá até sua sala
Faça seu desejo
Fama, fartura, sexo, drogas, felicidade
Ela sente o sangue ferver
Duas cruzes tocam sua pele
Ela olha os céus e não vê luz
Os santos de barro num altar
Em solo sagrado, pombos gritam
Lágrimas correm pelo solo impuro
Mulheres de negro, limpam sua sujeira
O anjo sorri e lambe os beiços
Ela é seu banquete
Mãos e peles
saliva e suor
Ela grita
Ela geme
Por escadas de pedra
Os pombos acinzentados e a rainha das mulheres de preto
Preparam o castigo
Como uma leoa, ela ronrona...
Correias de ferro tocam sua pele
Marcam sua carne
Ferem sua alma
Seu espírito se refaste-la e goza
Um homem nas sombras, numa marcha sorumbática
O gosto do licor barato
por entre brancas flamulas
Os olhos inocentes dela vendo
as coxas brancas pedindo ajuda
Existe dor
Existe culpa
Os pombos arrulham e as lágrimas inundam os rios outrora secos.
Eremita
Havia um homem que cuspia aço nos olhos dos mares
Havia um homem que mordia as almas dos animais
Havia um homem que ria quando seus olhos perfuravan a pele do soldado
Ele ria, ria...
Nunca pensou no dia de hoje,
nunca pensou em estar frente a frente
com a balança dos caídos
Medindo sua vida e planejando sua morte
Ele não se importa, ele segue rindo dos demais
Ele acende seu cigarro e acende a pólvora
Cheiro de enxofre, cobre a sala toda
Estoura os ouvidos
Jogado aos monstros de sua mente,
atirado de bruços a suas próprias mentiras
Pouco a pouco ele cai na lama
Suja seu terno caro, morde sua linguiça
Engole sua arrogancia junto com um pedaço de lama
Nos céus, as águias uma a uma caem na lama também
Não há esperança pra eles.
Máquinas dos Desejos
Estou preso dentro da máquina
sinto a pulsação eletronica
Componentes eletrônicos transmitem
em ondas médias, AM e FM
Rosas douradas refletem o calor das gotas de suor
Baboseira poética
Palavras bonitas que não dizem nada
Quando você é um marionete que apenas repete o que ouviu de alguem mais esperto.
Um cara realmente esperto
Ele resolveu o cubo mágico
E ele apenas começou
Asimov não contava com isso
nem o presidente dos Estados Unidos
O mundo é pop, colorido e eletrônico
árvores são sintéticas e o sexo é virtual.
A maquina que não pensa
espera sua visita
Pegue o elevador e vá até sua sala
Faça seu desejo
Fama, fartura, sexo, drogas, felicidade
Poesias em folhas de sulfite
Cogumelo
Eu sopro as vogais
Em cores primárias
Fumando as letras
E contando histórias sobre velhos crocodilos
Quem és tu ?
Sobre o monte,
Eu sussurro,
As palavras mareadas
No seu ouvido
Havia um cogumelo
Partido em dois pedaços
Prove pequenina
Sinta-se crescer
Eu canto as consoantes
E trago as vogais
Descem rasgando
Minha alma de lagarta
Quem és tu ?
Eu lhe pergunto
Pequenina
Um dia glorioso
Quando de mim brotar
As asas
E eu voar
Por sobre essa terra verdejante
E sentir as vogais
Velas Negras
O mar recobra consciência
e pendura as lágrimas numa vela de cera
Ela derrete o gelo que congela o sol
Ela ilumina meu coração apavorado
Em uma caverna perdida, com morecegos de prata
Sugando o sangue das pedras
Eu enxergo a vela se extinguindo
Meus olhos derramam sal pelas praias brancas
Os pássaros planando pelo céu da aurora
Observam meu pranto
Enquanto as ondas me abraçam
Devo seguir as sombras que sopram melancolia
ou enfrentar o sol, com sua espada de fogo
Abençoados aqueles que não enxergam os defeitos na lua
Eles são felizes, sentem amor pela deus imperfeita
Acendem dez velas nos altares negros
E espantam todo o frio e a dor
Espalham tinta que pinta de dourado,
o canto dos rouxinóis na primavera
Fazem juras de amor, entre beijos molhados
Dizem doces mentiras, durante o banquete de Baco
Sujam a cara, com lama
Só pra gritar virtudes de outrora
Em fila
Todos eles acendem dez velas
Que iluminam as almas dos pobres
acorrentados a dura vida da lua.
Telefone
Sentado na escada
bebendo whisky ou contreau
o velho homem passa suas tardes
Sua mulher esquenta a barriga
no fogão e sua filha
passa horas no telefone
Ela se conecta a lua
pelas linhas de microondas
Ela fala com a salamandra
num rio congelado no inverno
Porque sua mente foge
quando ela acerta os ponteiros
Por que o som da guitarra
fica cada vez mais alto e eu não consigo ouvir
Será culpa da menina que me interrompe todo dia
nos salões do porão do céu
querendo deixar recado para um anjo
Será a voz dela que escuto pelas manhãs
soprando obscenidades em meus tímpanos
Por que a lua se move
se ela não chega a nenhum lugar
Por que eu perco tempo
tentando entender o mundo
em vez de vivê-lo
Por que ?
Eu sopro as vogais
Em cores primárias
Fumando as letras
E contando histórias sobre velhos crocodilos
Quem és tu ?
Sobre o monte,
Eu sussurro,
As palavras mareadas
No seu ouvido
Havia um cogumelo
Partido em dois pedaços
Prove pequenina
Sinta-se crescer
Eu canto as consoantes
E trago as vogais
Descem rasgando
Minha alma de lagarta
Quem és tu ?
Eu lhe pergunto
Pequenina
Um dia glorioso
Quando de mim brotar
As asas
E eu voar
Por sobre essa terra verdejante
E sentir as vogais
Velas Negras
O mar recobra consciência
e pendura as lágrimas numa vela de cera
Ela derrete o gelo que congela o sol
Ela ilumina meu coração apavorado
Em uma caverna perdida, com morecegos de prata
Sugando o sangue das pedras
Eu enxergo a vela se extinguindo
Meus olhos derramam sal pelas praias brancas
Os pássaros planando pelo céu da aurora
Observam meu pranto
Enquanto as ondas me abraçam
Devo seguir as sombras que sopram melancolia
ou enfrentar o sol, com sua espada de fogo
Abençoados aqueles que não enxergam os defeitos na lua
Eles são felizes, sentem amor pela deus imperfeita
Acendem dez velas nos altares negros
E espantam todo o frio e a dor
Espalham tinta que pinta de dourado,
o canto dos rouxinóis na primavera
Fazem juras de amor, entre beijos molhados
Dizem doces mentiras, durante o banquete de Baco
Sujam a cara, com lama
Só pra gritar virtudes de outrora
Em fila
Todos eles acendem dez velas
Que iluminam as almas dos pobres
acorrentados a dura vida da lua.
Telefone
Sentado na escada
bebendo whisky ou contreau
o velho homem passa suas tardes
Sua mulher esquenta a barriga
no fogão e sua filha
passa horas no telefone
Ela se conecta a lua
pelas linhas de microondas
Ela fala com a salamandra
num rio congelado no inverno
Porque sua mente foge
quando ela acerta os ponteiros
Por que o som da guitarra
fica cada vez mais alto e eu não consigo ouvir
Será culpa da menina que me interrompe todo dia
nos salões do porão do céu
querendo deixar recado para um anjo
Será a voz dela que escuto pelas manhãs
soprando obscenidades em meus tímpanos
Por que a lua se move
se ela não chega a nenhum lugar
Por que eu perco tempo
tentando entender o mundo
em vez de vivê-lo
Por que ?
Memórias Poéticas
Mais algumas...
Perguntas
Em que tom de azul você repousa ?
Qual o gosto do seu sonho ?
Deixe-me prová-lo
Por quais rios de ébano sua mente navega ?
E o que você encontra ?
Sonhos mortos ?
Idéias perdidas e que choram ?
Amores adormecidos ?
Um véu de noiva esquecido ?
Quando você chega ao fim da estrada o que encontra ?
Quando sua estrada termina você senta e descança ou procura um novo caminho ?
O que você faz quando a noite cai ?
Em que você pensa quando sonha ?
Ou você não pensa ?
Passa o tempo com os olhos fechados encarando a escuridão
Apenas isso ?
Quais são os primeiros pensamentos que você tem ao acordar ?
Bruxa
A névoa que embaraça a mente
É como o orvalho derretendo ao sol
Caminha pelo túnel escuro, negro como a noite
Ouvindo pequenos passos cruzando a estrada de ferro
A velhinha mexe seu caldeirão sem fundo
De dentro o cheiro doce de chiclete e guaraná
Dentro e dentro da mente, feche os olhos
E escute os pequeninos roendo a sua garganta
Querendo gritar, querendo surgir...
Cuspa pra fora os pequeninos
Brancos, olhos raivosos rubros
Vestindo azul, vermelho e branco
Uma multidão pulando pelo trilho
Sincopados numa mesma marcha
O velho líder quer você em sua cartola
Ele os faz desaparecer
Ria quando ele sumir na névoa da noite sonhadora
Olhe no espelho, grite pra ela sair dali
Olhe de novo e veja os dedos vermelhos e gigantes
como caramelos de morango com chocolate salpicado
E seu cabelo de sorvete que derrete junto a luz das lâmpadas do túnel.
Sinta seu estômago rachar em pedacinhos
Sendo roído, e que delícia
Sendo transformado em pequenos esquilos de camisas vermelhas
Dentro de você eles brigam
Esquilos de vermelho e pequeninos brancos pelo controle de seu corpo
Todos batidos com açucar e caneça no caldeirão
da velha dona de seu sonho.
Perguntas
Em que tom de azul você repousa ?
Qual o gosto do seu sonho ?
Deixe-me prová-lo
Por quais rios de ébano sua mente navega ?
E o que você encontra ?
Sonhos mortos ?
Idéias perdidas e que choram ?
Amores adormecidos ?
Um véu de noiva esquecido ?
Quando você chega ao fim da estrada o que encontra ?
Quando sua estrada termina você senta e descança ou procura um novo caminho ?
O que você faz quando a noite cai ?
Em que você pensa quando sonha ?
Ou você não pensa ?
Passa o tempo com os olhos fechados encarando a escuridão
Apenas isso ?
Quais são os primeiros pensamentos que você tem ao acordar ?
Bruxa
A névoa que embaraça a mente
É como o orvalho derretendo ao sol
Caminha pelo túnel escuro, negro como a noite
Ouvindo pequenos passos cruzando a estrada de ferro
A velhinha mexe seu caldeirão sem fundo
De dentro o cheiro doce de chiclete e guaraná
Dentro e dentro da mente, feche os olhos
E escute os pequeninos roendo a sua garganta
Querendo gritar, querendo surgir...
Cuspa pra fora os pequeninos
Brancos, olhos raivosos rubros
Vestindo azul, vermelho e branco
Uma multidão pulando pelo trilho
Sincopados numa mesma marcha
O velho líder quer você em sua cartola
Ele os faz desaparecer
Ria quando ele sumir na névoa da noite sonhadora
Olhe no espelho, grite pra ela sair dali
Olhe de novo e veja os dedos vermelhos e gigantes
como caramelos de morango com chocolate salpicado
E seu cabelo de sorvete que derrete junto a luz das lâmpadas do túnel.
Sinta seu estômago rachar em pedacinhos
Sendo roído, e que delícia
Sendo transformado em pequenos esquilos de camisas vermelhas
Dentro de você eles brigam
Esquilos de vermelho e pequeninos brancos pelo controle de seu corpo
Todos batidos com açucar e caneça no caldeirão
da velha dona de seu sonho.
Os Nove - 3ª Parte
O Céu Verde de Saturno
Nunca mais o verde pasto será o mesmo
Os pássaros cantaram pela última vez
A melodia do frio.
Abaixo da terra, abaixo do limbo
Cruzando as fronteiras do desconhecido
Você foi condenado por Minos
Sete vezes sua cauda girou
Você cheira a pólvora
Você cheira a morte
Uma voz grave, ordena a sua mente:
"Ajoelhe-se perante ao sétimo"
Feras infernais esperam você
Como se sente sendo caçado ?
Qual é a sensação de ser comido vivo
e depois vomitado aos pedaços.
O chão será salgado por suas lágrimas desesperadas
Enquanto bebemos seu sangue
Os filhotes tem memória
Eles se lembram
Do gosto de sua bala
Estraçalhando o crânio de seus pais.
Urano
Abandona toda a esperança
Você que entra
Os metirosos
Vinde a mim
Os falsos profetas
Vinde a mim
Almas consumidas pelo mal
Conheçam sua casa
Deitem-se nas valas inflamadas
Sejam bem vindos a torre das moscas
Eu sou o príncipe da mentira
Eu sou o rei do pecado
Bem vindo a uma nova dimensão
Cheia de dor
Cheia de horror
Bem vindo ao oitavo círculo
Onde os hipócritas sucumbem
O verbo aqui não existe
Suas leis aqui não julgam
Sua luz aqui não ilumina
Noi oitavo céu do oitavo planeta.
Abandone as ilusões
Abandone as amarras
A coroa de espinhos
é meu bracelete
O Lado Mais Gelado da Lua de Netuno
Frio.
A profunda escuridão
Frio
A carne arrancada ao simples toque com chão
Onde ele está ?
Sua espinha está congelada
Frio
Você quis todo o ouro que conseguiria
Deitado na pedra, cercado pelas flamas co caído
Você tem frio
Você tem medo
Prepare-se...
Para sua punição
Para sua danação no reino de Netuno.
Sentado, num monte de areia
Você lê com seus óculos quebrados
A inscrição na pedra
Judas é seu guia.
Judas é seu amigo
No planeta dos perdidos
Onde a alma vira pó
Não a salvação
Nem reencarnação
O frio cortante das cavernas de pedra úmida
Apavoram qualquer alma
Não a perdão
Não a salvação
Nunca mais o verde pasto será o mesmo
Os pássaros cantaram pela última vez
A melodia do frio.
Abaixo da terra, abaixo do limbo
Cruzando as fronteiras do desconhecido
Você foi condenado por Minos
Sete vezes sua cauda girou
Você cheira a pólvora
Você cheira a morte
Uma voz grave, ordena a sua mente:
"Ajoelhe-se perante ao sétimo"
Feras infernais esperam você
Como se sente sendo caçado ?
Qual é a sensação de ser comido vivo
e depois vomitado aos pedaços.
O chão será salgado por suas lágrimas desesperadas
Enquanto bebemos seu sangue
Os filhotes tem memória
Eles se lembram
Do gosto de sua bala
Estraçalhando o crânio de seus pais.
Urano
Abandona toda a esperança
Você que entra
Os metirosos
Vinde a mim
Os falsos profetas
Vinde a mim
Almas consumidas pelo mal
Conheçam sua casa
Deitem-se nas valas inflamadas
Sejam bem vindos a torre das moscas
Eu sou o príncipe da mentira
Eu sou o rei do pecado
Bem vindo a uma nova dimensão
Cheia de dor
Cheia de horror
Bem vindo ao oitavo círculo
Onde os hipócritas sucumbem
O verbo aqui não existe
Suas leis aqui não julgam
Sua luz aqui não ilumina
Noi oitavo céu do oitavo planeta.
Abandone as ilusões
Abandone as amarras
A coroa de espinhos
é meu bracelete
O Lado Mais Gelado da Lua de Netuno
Frio.
A profunda escuridão
Frio
A carne arrancada ao simples toque com chão
Onde ele está ?
Sua espinha está congelada
Frio
Você quis todo o ouro que conseguiria
Deitado na pedra, cercado pelas flamas co caído
Você tem frio
Você tem medo
Prepare-se...
Para sua punição
Para sua danação no reino de Netuno.
Sentado, num monte de areia
Você lê com seus óculos quebrados
A inscrição na pedra
Judas é seu guia.
Judas é seu amigo
No planeta dos perdidos
Onde a alma vira pó
Não a salvação
Nem reencarnação
O frio cortante das cavernas de pedra úmida
Apavoram qualquer alma
Não a perdão
Não a salvação
Os Nove - 2ª parte
Moedas Solares
Na colheita de almas
Os que tem lágrimas prateadas com gosto de mercúrio
Choram sangue esverdeado.
Dentro do caracol caleidoscópico
Onde todas as cores interagem entre sí
O 4º andar é destinado aos homens do níquel.
A todos eles, sejam bons ou maus
Agiotas conversam com assistentes sociais
Velhos mecenas renascentistas
Donos de orfanatos aterrorizados.
Os avarentos não foram visitados no Natal
Eles são comidos vivos.
Incinerados por anjos caídos
Na cornucópia do sul do sul,
A moeda corrente é o puro mal,
O vil metal, chocando-se em mesas de feltro,
O doce sabor de licor.
Sabe de anis.
Existem ainda os vendedores, os acionistas
Oferecendo a criaturas malignas, lágrimas,
Gritos em busca de uma absolução impossível.
Outros chafurdam no zinco cunhado
A procura de impossíveis virtudes terrenas
Virtudes terrenas, mentiras deliciosas
Lagos platinados cercando o homem
Chovem batinas de ouro cravejadas de bosta
Num canto da sala, notas verdes
Crizam o ar insosso
No centro
O homem.
Gritos de Marte
Sinta o cheiro de enxofre
Quando você caminha
Pelos jardins de lava
Observe seu espírito vagar pelo infinito até o rio
Ouça os gritos
Ouça os lamentos.
Membros se estilhaçam com a pressão das cordas apertadas
Os demônios se divertem.
O guerreiro do céu comemora no Olimpo
Erguendo a espada, bradando o elmo
No quinto buraco
Onde a humanidade deveria viver
Você vê mil demônios exorcizando os tiranos
Somos sujos
Não merecemos perdão
Matamos a vida
Destruímos o amor
Não a amor
Nesse nosso mundo cinza
Não a amor
Nesse nosso mundo bruto
Cada dia, nosso coração
Torna-se despedaçado
Pétalas vermelhas navegam no leito do rio
Lacrimejam a violência e a ira.
Hereges, Cruzes e as lágrimas de Júpiter
Sombras brancas sopram asas douradas
Somos estúpidos
Somos arrogantes
Queremos ouro
Queremos não sentir frio
Mentimos a nós mesmos, em procura da matéria
Nosso espírito sofre
Nossa alma escurece
No 6º círculo do Inferno
Marcados como gado
Nós somos hereges
Chagas mecânicas, atingindo o corpo ferido
Mergulhados em lava, assistindo a dor
Comamos as hóstias. pregamos a mentira
Sentados na mesa, ao lado dos caídos
No 6º círculo do Inferno
Palavras, versos nulos
Para nós, tudo é válido
se conseguirmos algum dinheiro
Eu cuspo em minha alma
Nosso castigo é o mesmo
Eternamente presos num castelo negro
Soprando a dor
Sentindo-se um santo.
Nunca aprendemos, por mais que erramos
Somos imbecis, somos metidos
Queremos espíritos
Queremos ser puros
Na colheita de almas
Os que tem lágrimas prateadas com gosto de mercúrio
Choram sangue esverdeado.
Dentro do caracol caleidoscópico
Onde todas as cores interagem entre sí
O 4º andar é destinado aos homens do níquel.
A todos eles, sejam bons ou maus
Agiotas conversam com assistentes sociais
Velhos mecenas renascentistas
Donos de orfanatos aterrorizados.
Os avarentos não foram visitados no Natal
Eles são comidos vivos.
Incinerados por anjos caídos
Na cornucópia do sul do sul,
A moeda corrente é o puro mal,
O vil metal, chocando-se em mesas de feltro,
O doce sabor de licor.
Sabe de anis.
Existem ainda os vendedores, os acionistas
Oferecendo a criaturas malignas, lágrimas,
Gritos em busca de uma absolução impossível.
Outros chafurdam no zinco cunhado
A procura de impossíveis virtudes terrenas
Virtudes terrenas, mentiras deliciosas
Lagos platinados cercando o homem
Chovem batinas de ouro cravejadas de bosta
Num canto da sala, notas verdes
Crizam o ar insosso
No centro
O homem.
Gritos de Marte
Sinta o cheiro de enxofre
Quando você caminha
Pelos jardins de lava
Observe seu espírito vagar pelo infinito até o rio
Ouça os gritos
Ouça os lamentos.
Membros se estilhaçam com a pressão das cordas apertadas
Os demônios se divertem.
O guerreiro do céu comemora no Olimpo
Erguendo a espada, bradando o elmo
No quinto buraco
Onde a humanidade deveria viver
Você vê mil demônios exorcizando os tiranos
Somos sujos
Não merecemos perdão
Matamos a vida
Destruímos o amor
Não a amor
Nesse nosso mundo cinza
Não a amor
Nesse nosso mundo bruto
Cada dia, nosso coração
Torna-se despedaçado
Pétalas vermelhas navegam no leito do rio
Lacrimejam a violência e a ira.
Hereges, Cruzes e as lágrimas de Júpiter
Sombras brancas sopram asas douradas
Somos estúpidos
Somos arrogantes
Queremos ouro
Queremos não sentir frio
Mentimos a nós mesmos, em procura da matéria
Nosso espírito sofre
Nossa alma escurece
No 6º círculo do Inferno
Marcados como gado
Nós somos hereges
Chagas mecânicas, atingindo o corpo ferido
Mergulhados em lava, assistindo a dor
Comamos as hóstias. pregamos a mentira
Sentados na mesa, ao lado dos caídos
No 6º círculo do Inferno
Palavras, versos nulos
Para nós, tudo é válido
se conseguirmos algum dinheiro
Eu cuspo em minha alma
Nosso castigo é o mesmo
Eternamente presos num castelo negro
Soprando a dor
Sentindo-se um santo.
Nunca aprendemos, por mais que erramos
Somos imbecis, somos metidos
Queremos espíritos
Queremos ser puros
Os Nove
Criei essas nove poesias baseando-me no livro "A Divina Comédia"
A Mais Brilhante das Luas no Céu
Eu vejo, no céu escuro e sem nuvens
Um par de asas cortadas vagando melancólicas
Ele ora dentro de moléculas
Ele pede liberdade
Quando percebo que as asas se foram
Eu me pergunto que lugar é esse
Igual a qualquer lugar, só que diferente
Pelas ruas asfaltadas, eu vejo homens carregando seus carros
Macacos conduzindo seres, humanos ?
Que loucura é essa, um asilo de sonhos
Ao norte o vale se encontra com o que outrora em chamei de cidade
O vale é silencioso borbulham flamas
Apenas os sonhadores e os desencarnados
Caminham por esses caminhos
Eu prefiro seguir a leste e entrar em alguma gruta calcária
e tentar entender os problemas em que me meti.
No escuro, e no silêncio, eu começo a sentir
o trepidar das rochas, que são rachadas de dentro pra fora
E do alto, trazendo a luz da superfície
Eu vejo
Vindo de uma caverna úmida,
Cruzando os 7 palmos
O fantasma do não batizado me chama
Me ajude, a escapar do limbo - ele grita.
Venus Apaixonada
Abra as portas do Eden
Proclame a nova Gênese
Começe a pregar um novo Evangelho
Escrito com pó de estrelas e hidromel
Glória a casa de Olímpia
Saúde os templos afrodisíacos
Vamos lá
Aproveitar
O sabor da música
Eu te convido a sessão de amor
Homens nus lambem as virgens
Penetram seus corpos com a lascivia dos pecadores
Corpos cheios de semen
Cuspindo a depravação
Veja a loirinha com olhos faiscantes
Tão verdes.
Ela quer você.
Ela quer seu sexo dentro de sua boca
Dentes brancos roçando, roçando
A seu lado observe o banquete
Pele quente e macia
A sua frente, veja a bela deusa de ébano
Seios reverberam seu desejo, os quadris imploram sua boca
Não seja tímido
Sua mãos procuram as formas perfeitas de sua alma
Então,
Chega a ruiva e sua amiga morena
Duas ninfas hedonistas
Elas te beijam
Elas te acariciam
Elas te devoram
Você está mais perto dos reis antigos
o arcanjo gargalha
A mão aperta, arranha
dedos investigam o santuário
sua umidade
Sinta a brisa do verão,
deliciosa
A ruiva o beija
A morena se oferece
E você explode
Sete homens para uma só mulher
Não a esperança, não a salvação
Sangue, entre vinho tinto e pão torrado
Seios mordiscados, sexos violados
Sodoma lhe brinda
Gomorra te aplaude
No reino de Afrodite.
Luciferium
Seis balas no tambor
Uma a uma elas vão caindo
Só quero uma
Uma só
Direto na têmpora
Uma morte rápida
Pouca dor
Não a dor
Não a balas
Não a morte
Vamos brincar, no deserto avermelhado
Morte no bode, ofereça sua carne a mim
Deite-se com as ninfas.
Você vai gostar !
Vai ter prazer !
Explore seus corpos !
Toque a pele branca !
Bem vindo, doce pecador,
divirta-se aqui.
Na cama do arcanjo
você é minha puta
Na terra dos leprosos
você é só mais uma ferida.
Sucubus, sucubus
Sua noiva no inferno
Baco, querido Baco
Bem vindo a seu túmulo
Não tente, hedonista, fugir
Não conseguirá, filho do bacante
Salvação de mim
Meu tridente , vou afiar
E esperar sua chegada.
Por favor, não demore
Eu estou com tanta fome
A Mais Brilhante das Luas no Céu
Eu vejo, no céu escuro e sem nuvens
Um par de asas cortadas vagando melancólicas
Ele ora dentro de moléculas
Ele pede liberdade
Quando percebo que as asas se foram
Eu me pergunto que lugar é esse
Igual a qualquer lugar, só que diferente
Pelas ruas asfaltadas, eu vejo homens carregando seus carros
Macacos conduzindo seres, humanos ?
Que loucura é essa, um asilo de sonhos
Ao norte o vale se encontra com o que outrora em chamei de cidade
O vale é silencioso borbulham flamas
Apenas os sonhadores e os desencarnados
Caminham por esses caminhos
Eu prefiro seguir a leste e entrar em alguma gruta calcária
e tentar entender os problemas em que me meti.
No escuro, e no silêncio, eu começo a sentir
o trepidar das rochas, que são rachadas de dentro pra fora
E do alto, trazendo a luz da superfície
Eu vejo
Vindo de uma caverna úmida,
Cruzando os 7 palmos
O fantasma do não batizado me chama
Me ajude, a escapar do limbo - ele grita.
Venus Apaixonada
Abra as portas do Eden
Proclame a nova Gênese
Começe a pregar um novo Evangelho
Escrito com pó de estrelas e hidromel
Glória a casa de Olímpia
Saúde os templos afrodisíacos
Vamos lá
Aproveitar
O sabor da música
Eu te convido a sessão de amor
Homens nus lambem as virgens
Penetram seus corpos com a lascivia dos pecadores
Corpos cheios de semen
Cuspindo a depravação
Veja a loirinha com olhos faiscantes
Tão verdes.
Ela quer você.
Ela quer seu sexo dentro de sua boca
Dentes brancos roçando, roçando
A seu lado observe o banquete
Pele quente e macia
A sua frente, veja a bela deusa de ébano
Seios reverberam seu desejo, os quadris imploram sua boca
Não seja tímido
Sua mãos procuram as formas perfeitas de sua alma
Então,
Chega a ruiva e sua amiga morena
Duas ninfas hedonistas
Elas te beijam
Elas te acariciam
Elas te devoram
Você está mais perto dos reis antigos
o arcanjo gargalha
A mão aperta, arranha
dedos investigam o santuário
sua umidade
Sinta a brisa do verão,
deliciosa
A ruiva o beija
A morena se oferece
E você explode
Sete homens para uma só mulher
Não a esperança, não a salvação
Sangue, entre vinho tinto e pão torrado
Seios mordiscados, sexos violados
Sodoma lhe brinda
Gomorra te aplaude
No reino de Afrodite.
Luciferium
Seis balas no tambor
Uma a uma elas vão caindo
Só quero uma
Uma só
Direto na têmpora
Uma morte rápida
Pouca dor
Não a dor
Não a balas
Não a morte
Vamos brincar, no deserto avermelhado
Morte no bode, ofereça sua carne a mim
Deite-se com as ninfas.
Você vai gostar !
Vai ter prazer !
Explore seus corpos !
Toque a pele branca !
Bem vindo, doce pecador,
divirta-se aqui.
Na cama do arcanjo
você é minha puta
Na terra dos leprosos
você é só mais uma ferida.
Sucubus, sucubus
Sua noiva no inferno
Baco, querido Baco
Bem vindo a seu túmulo
Não tente, hedonista, fugir
Não conseguirá, filho do bacante
Salvação de mim
Meu tridente , vou afiar
E esperar sua chegada.
Por favor, não demore
Eu estou com tanta fome
Minha mente - Parte 1
Essa série de posts que vão aparecer vão radiografar minha mente e alma. Resgatei do "limbo" rsrs minhas coisas , e acho que o meu blog é o melhor lugar para dividí-las com os poucos que leem.
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