Pregador
Os olhos não tem fim
São como o mar eterno e infinito
Eles penetram a carne
Hipnotizam a mente
Ele então para, em frente ao povo
E abre a boca
Ressoa como um trovão
Iluminando a noite
Ele fala sobre um império da mídia
Com cruzes de metal
Ele fala sobre homens amargos
correndo pela entrada com armas em mãos
como um exército
Ele é o homem do século
O messias negro
Ele faz chover
faz nascer onde existia vida
Ele inflama as massas
Falando sobre deuses
Sobre o domínio da terra
Ar e mar
Debaixo desse céu de enxofre
comandados pelo messias negro
Uma nação surgirá
cubrindo o mundo com o caos
Espantalho
Sob a lua ensanguentada
por entre as asas dos corvos sujos
eu observo você
Por entre o milharal
meus olhos vermelhos seguem seus passos
Eu sou prisioneiro
de minha mente perturbada
Eu faço
as mentes assombradas
Eu sopro em seu ouvido ordens e mentiras
Eu digo o que você tem de fazer
Eu te faço suar
Eu te faço se borrar
Eu te faço chorar
Dentro do seu abismo
os ecos gritam no seu ouvido
Eu rio do seu desespero
quando você tenta se soltar das cordas que te prendi
De que você tem medo ?
Qual é seu trauma de infância ?
É irracional, não é
Quando as asas de veludo voam a seu lado
Você teme sua própria consciência
Você as prende com cordas firmes
O medo vai te seguir
Por todas as ruas
E pelos campos verdes
Que você estiver
Ele é uma verdade silenciosa e sem sentido
Eu te digo
sinta o tempo correr atrás de você.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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Na minha opinião essa é a melhor.
ResponderExcluirAcho muito legal o sentimento que vc coloca nas suas poesias, continue assim.
Te adoro!
Juliana