O Céu Verde de Saturno
Nunca mais o verde pasto será o mesmo
Os pássaros cantaram pela última vez
A melodia do frio.
Abaixo da terra, abaixo do limbo
Cruzando as fronteiras do desconhecido
Você foi condenado por Minos
Sete vezes sua cauda girou
Você cheira a pólvora
Você cheira a morte
Uma voz grave, ordena a sua mente:
"Ajoelhe-se perante ao sétimo"
Feras infernais esperam você
Como se sente sendo caçado ?
Qual é a sensação de ser comido vivo
e depois vomitado aos pedaços.
O chão será salgado por suas lágrimas desesperadas
Enquanto bebemos seu sangue
Os filhotes tem memória
Eles se lembram
Do gosto de sua bala
Estraçalhando o crânio de seus pais.
Urano
Abandona toda a esperança
Você que entra
Os metirosos
Vinde a mim
Os falsos profetas
Vinde a mim
Almas consumidas pelo mal
Conheçam sua casa
Deitem-se nas valas inflamadas
Sejam bem vindos a torre das moscas
Eu sou o príncipe da mentira
Eu sou o rei do pecado
Bem vindo a uma nova dimensão
Cheia de dor
Cheia de horror
Bem vindo ao oitavo círculo
Onde os hipócritas sucumbem
O verbo aqui não existe
Suas leis aqui não julgam
Sua luz aqui não ilumina
Noi oitavo céu do oitavo planeta.
Abandone as ilusões
Abandone as amarras
A coroa de espinhos
é meu bracelete
O Lado Mais Gelado da Lua de Netuno
Frio.
A profunda escuridão
Frio
A carne arrancada ao simples toque com chão
Onde ele está ?
Sua espinha está congelada
Frio
Você quis todo o ouro que conseguiria
Deitado na pedra, cercado pelas flamas co caído
Você tem frio
Você tem medo
Prepare-se...
Para sua punição
Para sua danação no reino de Netuno.
Sentado, num monte de areia
Você lê com seus óculos quebrados
A inscrição na pedra
Judas é seu guia.
Judas é seu amigo
No planeta dos perdidos
Onde a alma vira pó
Não a salvação
Nem reencarnação
O frio cortante das cavernas de pedra úmida
Apavoram qualquer alma
Não a perdão
Não a salvação
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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